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terça-feira, 25 de junho de 2013

Perdoando os inimigos.

Um escravo, criado com ensinamentos sobre a importância do perdão e do amor ao próximo, tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento; tanto, que seu senhor o elevou a uma posição de importância, isto é, administrador das suas fazendas.

Numa ocasião, o seu senhor desejou comprar mais vinte escravos, e mandou que o novo administrador os escolhesse, dizendo que queria os mais fortes, e os que trabalhassem melhor.

O escravo foi ao mercado e começou a sua busca; fixou a vista num velho e decrépito escravo, e disse ao senhor que aquele havia de ser um dos escolhidos.

O senhor ficou surpreendido com a escolha, e não queria concordar, sem entender nada o pobre velho pediu que fossem indulgentes com ele.

O negociante então, disse que se eles comprassem vinte, daria o velho de graça.

A compra, portanto, foi feita, e os escravos foram levados para as fazendas do seu novo senhor; mas o antigo escravo tratou o velho decrépito com muito mais cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.

Levou-o para sua casa, dava-lhe da sua comida, quando tinha frio, levava-o para o sol, quando tinha calor colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia isso.

- Decerto não se interessaria tanto por ele sem ter algum motivo especial: é teu parente, talvez teu pai?

O pobre escravo respondeu:

- Não senhor, ele não é meu pai.

- É então o teu irmão mais velho?

- Não senhor, ele não é meu irmão.

- Então é teu tio ou outro parente?

- Não tenho parentesco algum com ele, nem mesmo é meu amigo.

- Então - perguntou o seu senhor - por que motivo tem tanto interesse por ele?

- Ele é meu inimigo, senhor, respondeu o escravo, vendeu-me a um negociante, mas aprendi que devemos perdoar os nossos inimigos e que quando o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer, e quando ele tiver sede, dá-lhe de beber, e esta é a oportunidade que tenho de colocar meus aprendizados em prática.


“Não é pela força, mas pelo perdão, que você domina os seus inimigos”.

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