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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Lição de vida O CARVÃO


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: 


- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele. 


Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: 


- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. 


O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca viu o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo: 


- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que esta secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. 


O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estavam longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. 


Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta: 


- Filho como está se sentindo agora? 


- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. 


O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: 


- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. 


O filho acompanha o pai até o quarto, e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente: 


- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou, mas olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resmungos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos... Peça agora a ajuda Deus para não se sujar com os carvões da vida! 


Deus o abençoe! 

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