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domingo, 6 de janeiro de 2013

O jardim dos beija-flores


Bem próximo à janela da sala de reunião, belas rosas se instalavam, embelezando a fria construção de cimento. Todos os dias pela manhã, os beija-flores buscavam, nas entranhas das flores, o seu alimento, propiciando uma visão magnífica. E, do lado de dentro da sala, enquanto os beija-flores se deleitavam, decisões eram tomadas. 

Os pássaros do lado de fora combinavam perfeitamente com a beleza das plantas e os homens, do lado de dentro, combinavam com a frieza do prédio. Enquanto os beija-flores buscavam o néctar das rosas para poderem viver, os homens buscavam outro néctar, mas o queriam em proporção bem maior. 

Tudo dentro da multinacional girava em torno desse néctar. E, ao contrário dos pássaros, ele parecia fazer mal aos homens, porque nunca os satisfazia.

Mecanicamente, trabalhava-se. O ambiente pesado que podia se sentir ao percorrer os corredores daquela firma era, nada mais, nada menos, que as manifestações do sofrimento de muitas pessoas, que padeciam de uma mentalidade doente e ultrapassada.

O toque dos funcionários nos teclados dos computadores eram infelizes e soavam como as notas de um pianista que toca a sua última ária. Isso porque o expediente de trabalho era uma morte. Uma morte temporária que acontecia enquanto os funcionários permanecessem naquele ambiente. Então, eles deixavam de viver oito horas por dia, para depois disso, ressuscitar novamente.

As constantes ameaças de demissão e a desconfiança eram barreiras indestrutíveis, e o tratamento impessoal tirava qualquer chance de um maior envolvimento emocional. A tudo isso era atribuída a palavra "profissionalismo".

"Profissional", como o caso de Jonas, o funcionário 97, há trinta anos nesse estado transitório entre a vida e a morte.

Um dia, um beija-flor invadiu a sala de reuniões.

Como tal coisa pode ocorrer nessa tão conceituada empresa !? A alegria do lindo pássaro incomodava os altos executivos, que mandaram o faxineiro cortar as flores de perto da janela. E mais uma vez, o funcionário 97 fez o que não queria. 
Os beija-flores nunca voltaram, mas o único que notou isso foi o velho faxineiro, porque todos nunca tinham prestado atenção no show que a natureza apresentava dia a dia.

E, enquanto o teclar frenético soa e os espíritos clamam por socorro, a alta diretoria continua cortando os ramos de flores que crescem no âmago dos homens.

Até quando a humanidade vai continuar achando que nós somos maquinas, e vivermos a dependência do poder absolutos, ignorando valores familiares.
 Eu não sou pai, pois sou solteiro, mas acredito que não tem coisa pior que um filho ver outro amiguinho, passeando de bicicleta ou jogando futebol com seu pai, correndo, sujando-se na grama do campo, ou simplesmente na companhia do pai, e ele aquela criança ali, solitária do amor e atenção do pai, pois ele o pai tinha compromissos profissionais no sábado e no domingo, para o pai o escritório a empresa ou seu emprego é mais importante que curtir a infância do filho...
 Ai a criança cresce fria e sem amor, e amanha passa isso para os filhos toda a carga que herdou de sua infância...
 Povo de Deus, nos somos uma geração que aperfeiçoa-se a cada dia, por favor, não destrua os sonhos de seus filhos e nem os seus, emprego e cargos profissionais perde-se e se conquista a cada dia, a infância de seu filho é única...
 Você não é maquina, é seu humano, viva a vida, curta os anos que lhe restam para viver, ame e ame-se também...
  Passe momentos agradáveis no parque com seus filhos, curta sua esposa, curta os mares e praias, contemple a grandeza da natureza e o esplendor da vida...
  Esse é o projeto de Deus para nossas vidas, a valorizar mais a família, aos prazeres que a natureza nos proporciona, valorizar cada momento, cada segundo...
  O Senhor não te fez  e não quer te ver vivendo uma vida desgarrada e sem sentido...
  Ele te fez para ver você conquistando seu espaço e superando as adversidades da vida sem abrir mão dos valores fundamentais que é a família...

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